Verás aqui...

Ah... tanto mar. Tanto amor.
Sou um pedaço de vida que desperta a cada instante. Amo!
Teve um dia em que o mar levou um corpo, cheio de pensar, de achar. Neste mesmo dia o corpo escoriado nadou, sentiu, amou no mar. Viveu em mar. No corpo, agora Maria. Cheia de sentir. Muito que viver, tanto que amar. Ainda sim, cheia de pensar. Mas quando escreve, não pensa, transmite.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Reflexo da Alma

Disseram que a paisagem é o reflexo da alma. Quis-se dizer “vês como estás”. Mas também há outro sentido, “transformas no como estás”. O estado da nossa alma, então, induz o como vemos, e de maior responsabilidade ainda, nos faz dar a forma referente ao conteúdo.
Há, portanto, que se cuidar da alma. Do contrário, veremos o fora tal qual as perturbações que estão dentro. E continuaremos a fazer do fora a mesma ira, rancores, contrastes, tremores e temores que criamos dentro.
Ingênua e já cansativa tamanha persistência de um pensar em descreditar a alma (mesmo sem nunca ter feito a prova de tentar senti-la, para assim dizer provar que não houve nada o que sentir) ou o de reservar o dentro pra depois, justificando que o fora é mais urgente. Sendo assim, cada vez mais o será, urgente.

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