Um intenso trabalho sobre mim mesma, e nada mais. Como também haveria de ser? Se trabalho por dentro, se trabalho por fora, é tudo EU. No entanto, há uma grande diferença. O trabalho por fora, ou para fora, é sempre controlador, sempre tentando construir algo que se tem a ilusão de ser o que poderia ser melhor do que é. Aí, uma coisa sempre vai ser melhor que outra. Aí, a coisa melhor é sempre aquela projetada que intentamos ter ou ser um dia, enquanto ficamos a carregar o fardo da coisa pior. É, de fato, um trabalho sobre si, mas trabalho este que intensifica os nós de um grande caos interno.
O trabalho sobre si pela interioridade, totalmente inversamente proporcional ao primeiro, é o da soltura do controle. Apenas observar os movimentos, internos e externos. Há que ser guerreiro, ter muita paciência em acolher todas as irregularidades que fazem parte da gente as quais nomeamos com os diversos tipos de sofrimentos e euforias; ser confiante de que o que está se passando é a única coisa que poderia estar acontecendo, nem melhor nem pior; ser um mestre nos caminhos do autoconhecimento para que se possa identificar cada borbulho interno, sem precisar dar nome a eles e nem racionaliza-los, mas saber expressa-los de maneira adequadamente saudável, aprendendo a deixar fluir as tensões que um ego ainda desconhecedor da verdade absoluta gera sobre a ilusão de seu corpo.
Enquanto o trabalho sobre si deixado a cargo do ego é construtor, controlador, idealizador, julgador por medo de tudo dar errado e cair num vazio escuro tenebroso, o trabalho sobre si essencial é entregue ao silêncio, ao Universo. É confiante, é degustador da plenitude da queda em um vazio luminoso, em que não há a precisão de qualquer tipo de construção, pois tudo já É, se move, flui e se transforma junto a organicidade de cada respiração de nossa inocência.
E um grande aprendizados foi poder lembrar, por queridos hermanos, que o apego à forma do trabalho do ego só pode ser dissolvido com amor a esse próprio apego e forma de trabalho. Eu já vinha observando evidências disso quando comecei a perceber que quanto mais eu usava de força e controle para me livrar de alguém, mais essa pessoa se impregnava em mim, em forma física, em idéias, em encargos. Mais irritada, inconformada, desesperada eu ficava. Mais e mais energia se esvaia para o ralo. Ao contrário disso, quando a colocava com amor no meu coração, não me importava mais com ela. Ou ela saia milagrosamente da minha vida ou ficava, milagrosamente, permeada e acolhida em minha integridade, onde não havia nenhuma necessidade em coloca-la para fora. Foi, então, um aprendizado libertador, pois aliviou muitas das tensões relacionadas a alguns vícios que venho desesperadamente tentando arrancar a força de mim. Salve salve os grandes insights!
E que perdure esta clareza, a vontade de se fazer uso dessa medicina amorosa e o acesso ao silêncio da interioridade. E que a cura pelo perdão aflore em cada pequena célula desta infindável (será?) vida e experiência humana.
Jallalla.
O trabalho sobre si pela interioridade, totalmente inversamente proporcional ao primeiro, é o da soltura do controle. Apenas observar os movimentos, internos e externos. Há que ser guerreiro, ter muita paciência em acolher todas as irregularidades que fazem parte da gente as quais nomeamos com os diversos tipos de sofrimentos e euforias; ser confiante de que o que está se passando é a única coisa que poderia estar acontecendo, nem melhor nem pior; ser um mestre nos caminhos do autoconhecimento para que se possa identificar cada borbulho interno, sem precisar dar nome a eles e nem racionaliza-los, mas saber expressa-los de maneira adequadamente saudável, aprendendo a deixar fluir as tensões que um ego ainda desconhecedor da verdade absoluta gera sobre a ilusão de seu corpo.
Enquanto o trabalho sobre si deixado a cargo do ego é construtor, controlador, idealizador, julgador por medo de tudo dar errado e cair num vazio escuro tenebroso, o trabalho sobre si essencial é entregue ao silêncio, ao Universo. É confiante, é degustador da plenitude da queda em um vazio luminoso, em que não há a precisão de qualquer tipo de construção, pois tudo já É, se move, flui e se transforma junto a organicidade de cada respiração de nossa inocência.
E um grande aprendizados foi poder lembrar, por queridos hermanos, que o apego à forma do trabalho do ego só pode ser dissolvido com amor a esse próprio apego e forma de trabalho. Eu já vinha observando evidências disso quando comecei a perceber que quanto mais eu usava de força e controle para me livrar de alguém, mais essa pessoa se impregnava em mim, em forma física, em idéias, em encargos. Mais irritada, inconformada, desesperada eu ficava. Mais e mais energia se esvaia para o ralo. Ao contrário disso, quando a colocava com amor no meu coração, não me importava mais com ela. Ou ela saia milagrosamente da minha vida ou ficava, milagrosamente, permeada e acolhida em minha integridade, onde não havia nenhuma necessidade em coloca-la para fora. Foi, então, um aprendizado libertador, pois aliviou muitas das tensões relacionadas a alguns vícios que venho desesperadamente tentando arrancar a força de mim. Salve salve os grandes insights!
E que perdure esta clareza, a vontade de se fazer uso dessa medicina amorosa e o acesso ao silêncio da interioridade. E que a cura pelo perdão aflore em cada pequena célula desta infindável (será?) vida e experiência humana.
Jallalla.
0 comentários:
Postar um comentário