O Amor me escapa. É uma linha tênue prateada. Um fio fino que passa no centro do meu corpo. O Trabalho que o Mestre dá me põe à prova para que seja feita a escolha de por onde seguir.
De passo em passo vou aprendendo que a escolha pelo fio prateado, apesar de desconhecido e não trazer promessa alguma, é a serena decisão de me libertar das ilusões do passado e do futuro. De soltar meu coração aprisionado pelo medo, para sentir as Graças a fluir como água, numa tão doce pureza.
A agonia que dá ao me deparar com a escolha de permanecer nesse alinhamento e deixar todas as nuvens de histórias planejadas passarem, contendo-me do impulso de agarrá-las com unhas e dentes, é somente a sombra da desconfiança. É o medo de me jogar, acreditando não saber voar. É o medo da lá ficar sozinha. É o não saber da entrega a Quem cuida de mim e está sempre a me amparar. Então é raro de eu entrar lá e abrir os olhos do peito, o coração. Quando tão pouco decido entrar, faço encolhida e medrosa, como a criança que fecha os olhos frente à grande altura. Mas não mais procuro as pernas da mãe a abraçar. Neste momento já quero estar só. Sei da necessidade de, só, aprender a ser plena.
A linha tênue está aqui, dentro de nós sempre, e nos ensina pouco a pouco a soltarmos a mão do medo e voar num sopro de êxtase. Sei que nessa imensidão há alguém esperando por nós. Sou Eu, verdadeiramente Eu. Todo esse tempo nos fazendo lembrar que somos o próprio vôo da confiança e liberdade. Sou Eu nos acordando de mansinho com a mais bela orquestra montada para cantar divinamente a todos nós. Sou Eu, nos amando profundamente. Sou Eu, nos convidando para irmos onde estou, nas dimensões do além. Sou Eu, o Pai do Amor e a Mãe Soberana orando por nós, seus filhos, para alcançarem a serena Luz e lá sermos apenas Um.
De passo em passo vou aprendendo que a escolha pelo fio prateado, apesar de desconhecido e não trazer promessa alguma, é a serena decisão de me libertar das ilusões do passado e do futuro. De soltar meu coração aprisionado pelo medo, para sentir as Graças a fluir como água, numa tão doce pureza.
A agonia que dá ao me deparar com a escolha de permanecer nesse alinhamento e deixar todas as nuvens de histórias planejadas passarem, contendo-me do impulso de agarrá-las com unhas e dentes, é somente a sombra da desconfiança. É o medo de me jogar, acreditando não saber voar. É o medo da lá ficar sozinha. É o não saber da entrega a Quem cuida de mim e está sempre a me amparar. Então é raro de eu entrar lá e abrir os olhos do peito, o coração. Quando tão pouco decido entrar, faço encolhida e medrosa, como a criança que fecha os olhos frente à grande altura. Mas não mais procuro as pernas da mãe a abraçar. Neste momento já quero estar só. Sei da necessidade de, só, aprender a ser plena.
A linha tênue está aqui, dentro de nós sempre, e nos ensina pouco a pouco a soltarmos a mão do medo e voar num sopro de êxtase. Sei que nessa imensidão há alguém esperando por nós. Sou Eu, verdadeiramente Eu. Todo esse tempo nos fazendo lembrar que somos o próprio vôo da confiança e liberdade. Sou Eu nos acordando de mansinho com a mais bela orquestra montada para cantar divinamente a todos nós. Sou Eu, nos amando profundamente. Sou Eu, nos convidando para irmos onde estou, nas dimensões do além. Sou Eu, o Pai do Amor e a Mãe Soberana orando por nós, seus filhos, para alcançarem a serena Luz e lá sermos apenas Um.
5 comentários:
Sinto falta das vezes que você se agarrava a mim... Na verdade, não de quando o desespero ou o medo levavam você até mim - você nem imagina como torço por sua emancipação -, mas de quando ficávamos mais tempo juntas e seu carinho era mais presente.
Estou feliz por você e sua caminhada!
Te amo.
Sinto falta de quando você se agarrava em mim. De quando ficávamos mais juntas e seu carinho era mais presente.
Te amo muito.
lindo, lindo lindo
sinto a falta de vcs duas, mas pertinho fisicamente, pois sinto que conectadas estamos cada vez mais.
Cau, me tocou profundo. Será que é porque somos todos tão iguais em meio a tanta diversidade?
as vezes tb tenho medo de pular e não saber voarrrr.
é a tal história da águia que cresceu no meio do galinheiro e até faz cocoricó. é só abrir as asas, mas falta confiança.... deixar de se identificar com a galinha....
beijos
Flá
Tem também aquela carta do Osho, do leão que cresceu no meio dos cordeiros, e achava que era um deles. Até o dia em que olhou seu reflexo no lago. No comentário da carta, diz que a sociedade quer que fiquemos cordeiros. Atrapalha menos. Mas, se quisermos nos livrar da agonia do aprisionamento, ou melhor, se quisermos nos livrar do aprisionamento, temos que ter a confiança em nos tornarmos leão quandos nos descobrirmos um.
Cordeiros, leões... "Assim falava Zaratrusta"... Puro Nietzsche!!!
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